O Conselho de Segurança reiterou a exigência de que o grupo de soldados desertores conhecido por Movimento 23 de março (M23) cesse imediatamente os esforços para desestabilizar a região oriental da República Democrática do Congo
O Conselho de Segurança reiterou a exigência de que o grupo de soldados desertores conhecido por Movimento 23 de março (M23) cesse imediatamente os esforços para desestabilizar a região oriental da República Democrática do Congo a declaração foi conhecida esta quinta-feira e aí os membros deste orgão das Nações Unidas expressaram a sua profunda preocupação com a situação humanitária que se deteriora na região. Os 15 membros reiteraram a sua forte condenação do M23 e dos seus ataques, na República Democrática do Congo (RDC), instando os amotinados e todos os grupos armados a cessarem todas as formas de violência, incluindo atos de violência sexual e o recrutamento e a utilização de crianças.
Esta declaração segue-se a uma reunião à porta fechada, realizada a 30 de julho, do representante especial do secretário-geral da ONU, Roger Meece, que também chefia a missão de paz da ONU na RDC (conhecida pela sigla francesa MONUSCO) e tem ajudado as forças congolesas nacionais nas suas operações contra grupos rebeldes.
Meece informou os membros do Conselho sobre a situação no Leste da RDC e, especificamente, sobre os ataques perpetrados pelo M23 – composto por soldados renegados que se amotinaram em abril e serão liderados por Bosco Ntaganda, um general do Exército procurado pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) por crimes de guerra, incluindo a ameaça iminente sobre a cidade de Goma, a capital da província oriental do Kivu do Norte.