as pessoas deslocadas internamente na Costa do Marfim necessitam de soluções duradouras, com base numa abordagem de direitos humanos para poderem reconstruir as suas vidas
as pessoas deslocadas internamente na Costa do Marfim necessitam de soluções duradouras, com base numa abordagem de direitos humanos para poderem reconstruir as suas vidasas necessidades dos deslocados internos, bem como daqueles que os acolheram ou das comunidades de regresso continuam a ser tremendas, afirmou esta terça-feira o relator especial para os direitos humanos das pessoas deslocadas internamente, Chaloka Beyani, no final de uma visita de nove dias a este país da costa ocidental africana.
Muitos deslocados regressaram às suas zonas de origem ou foram localmente integrados nas comunidades de acolhimento, que têm elas mesmas dificuldades e poucas ou nenhuns recursos para os receber e ajudar, acrescentou Chaloka Beyani,
No final de 2010, a Costa do Marfim foi palco de intensos combates depois de alassane Ouattara ter vencido uma disputada segunda volta das eleições presidenciais. a recusa dos resultados pelo então Presidente e derrotado nas urnas, Laurent Gbagbo, mergulharam o país em meses de uma violência mortífera.