famílias receberam um comunicado do Exército de Libertação Nacional (ELN) a reivindicar o sequestro. as duas mulheres estão ligadas a empresas envolvidas na construção de um oleoduto no departamento de arauca
famílias receberam um comunicado do Exército de Libertação Nacional (ELN) a reivindicar o sequestro. as duas mulheres estão ligadas a empresas envolvidas na construção de um oleoduto no departamento de arauca a jornalista Elida Parra alfonso e a engenheira ambiental Gina Paola Uribe, ambas ligadas a empresas envolvidas na construção do Oleoduto do Bicentenário, no nordeste da Colômbia, foram levadas de suas casas a 25 de julho por homens armados e desde aí é desconhecido o seu paradeiro. Esta terça-feira, foi divulgado um comunicado do Exército de Libertação Nacional (ELN), reivindicando o sequestro das duas mulheres, que viviam no departamento de arauca, junto à fronteira com a Venezuela. Na nota enviada às famílias das vítimas, que a imprensa colombiana tornou pública, não fica claro se os rebeldes do ELN, o segundo maior grupo guerrilheiro da Colômbia, exigiram contrapartidas para libertar as reféns. as notícias relacionadas com o caso atribuem a este movimento armado o recente assassinato de Ricardo Mora, administrador da empresa Sicim, que também participa no projeto do oleoduto. a cargo de um consórcio entre a Empresa Colombiana de Petróleos e petrolíferas internacionais, o oleoduto, com 950 quilómetros de comprimento, foi concebido para transportar o crude dos depósitos de arauca para o porto caribenho de Covenas. Os guerrilheiros afirmam estar a lutar contra a exploração de petróleo para travar a pilhagem dos recursos naturais dos colombianos.