Quatro semanas de reuniões e negociações não foram suficientes para os representantes de mais de 170 países chegarem a acordo para a regulação do comércio internacional de armas convencionais
Quatro semanas de reuniões e negociações não foram suficientes para os representantes de mais de 170 países chegarem a acordo para a regulação do comércio internacional de armas convencionais a Conferência para o Tratado sobre o Comércio de armas terminou sem um consenso entre os mais de 170 países participantes.como é necessária uma maioria de dois terços para aprovação do documento final, aguarda-se agora que as negociações prossigam, para que o projeto final seja apresentado à assembleia-geral da ONU até final do ano. a incapacidade da Conferência para terminar o seu trabalho com o tão esperado Tratado, apesar dos esforços dos Estados-Membros e da sociedade civil de muitos países, é um retrocesso, reagiu o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, em comunicado. O responsável enalteceu, no entanto, o facto dos Estados terem partilhado bases sólidas de entendimento que podem ser fundamentais para ultrapassar as divergências e chegarem a um acordo. Disponível para continuar a apoiar as negociações, Ban Ki-moon lembrou que um Tratado forte ajudaria o mundo a eliminar o terrível custo humano da falta de uma regulamentação rigorosa do comércio internacional de armas. E prometeu aumentar a capacidade da ONU na luta contra a proliferação de armas. No final do encontro, que durou quatro meses, muitos delegados mostraram-se dececionados por não ter sido alcançado um acordo, mas reconheceram que houve grandes avanços e expressaram confiança que o consenso será alcançado em breve. alguns países, como os Estados Unidos da américa (EUa) e a Rússia pediram mais tempo para resolver algumas divergências no texto do documento final.