O secretário-geral da ONU exortou os países a respeitarem a trégua olí­mpica. Ban Ki-moon destacou ainda o papel do desporto na promoção do diálogo, paz e desenvolvimento. Mas na Síria, por exemplo, as armas não se calaram
O secretário-geral da ONU exortou os países a respeitarem a trégua olí­mpica. Ban Ki-moon destacou ainda o papel do desporto na promoção do diálogo, paz e desenvolvimento. Mas na Síria, por exemplo, as armas não se calaramIraque, Síria, República Democrática do Congo, Chade ou Iémen. Eis um breve roteiro da violência que atinge muitos países no mundo, no momento em que os Jogos Olímpicos se iniciam em Londres, no momento em que atletas seus desfilaram esta sexta-feira à noite no Estádio Olímpico.
Se as pessoas e nações podem deixar de lado as suas diferenças, se podem colocar mais harmonia sobre a hostilidade, se podem fazê-lo por um dia, ou durante um evento, também podem fazê-lo para sempre, disse Ban Ki-moon, num comentário ao evento sobre a Trégua Olímpica e o Desporto pela Mudança Social, em Londres. Essa é a mensagem da trégua olímpica. Esse é o sonho em que a Organização das Nações Unidas foi construída e o objetivo do nosso trabalho diário, acrescentou Ki-moon.
Com base na antiga tradição grega de que atletas, artistas, os seus familiares e peregrinos podiam viajar em segurança para os Jogos Olímpicos e depois regressar a casa também em segurança, tornou-se um desejo que a trégua olímpica fizesse cessar todos os conflitos durante o evento desportivo.