“Todas as formas e expressões de turismo devem ser necessariamente sustentáveis”, afirma a mensagem para o Dia Mundial do Turismo, do Conselho Pontifício da pastoral de migrantes e itinerantes
“Todas as formas e expressões de turismo devem ser necessariamente sustentáveis”, afirma a mensagem para o Dia Mundial do Turismo, do Conselho Pontifício da pastoral de migrantes e itinerantes a mensagem está pensada à volta do tema Turismo e sustentabilidade energética: propulsores de desenvolvimento sustentável e é assinada pelo cardeal antonio Maria Vegliò, presidente do conselho. O movimento de turistas internacionais, em 2012, poderá atingir mil milhões e, em 2030, esse número deverá duplicar. Um tal crescimento tem com certeza efeitos positivos, mas pode levar a um sério impacto ambiental, lê-se no referido documento. as consequências ambientais derivam de diversos fatores, entre outros, do consumo desmedido dos recursos energéticos, do aumento dos agentes poluidores e da produção de lixo. Neste quadro, o turismo deverá adaptar-se às condições das alterações climáticas, reduzindo as suas emissões de gás de estufa, que já atingem cinco por cento do total. O Conselho Pontifício julga que é necessário um grande esforço educativo para promover uma mudança efetiva de mentalidade que leve a adotar novos estilos de vida. a mensagem para o dia mundial dos migrantes e itinerantes, que se celebra a 27 de setembro, reconhece que hoje há uma maior sensibilidade ecológica. No entanto alerta para o perigo de esquecer estas motivações durante o período de férias, pelo que convida a cultivar a ética da responsabilidade e da prudência, interrogando-nos sobre o impacto e as consequências da nossas ações. Entre outras sugestões, recomenda aos empresários e turistas que tenham em conta as repercussões das suas decisões e atitudes e favoreçam comportamentos embebidos de sobriedade, diminuindo o próprio consumo de energia e melhorando as condições da sua utilização. Para que os destinos turísticos se tornem e mantenham sustentáveis devem promover-se e apoiar todas as iniciativas que sejam energeticamente eficientes e que tenham o menor impacto ambiental possível. Tais iniciativas devem conduzir a usar as energias renováveis, a promover a poupança dos recursos e a evitar a contaminação. É fundamental que tanto as estruturas turísticas eclesiais assim como as propostas de férias que a Igreja promove sejam caracterizadas, entre outras coisas, pelo respeito do ambiente, lembra a mensagem. Todos os setores envolvidos (empresas, comunidades locais, governos e turistas) devem estar conscientes das respetivas responsabilidades para conseguir formas sustentáveis de turismo. É necessária a colaboração entre todas as partes interessadas, conclui o documento.