Doentes de SID a na Tailândia são vistos pelas famílias como uma maldição. Um grupo de frades franciscanos, há 25 anos, gastam as suas vidas para os curar e restituir-lhes a dignidade de homens e de filhos de Deus
Doentes de SID a na Tailândia são vistos pelas famílias como uma maldição. Um grupo de frades franciscanos, há 25 anos, gastam as suas vidas para os curar e restituir-lhes a dignidade de homens e de filhos de DeusNo espírito de Francisco de assis, que no início da sua conversão abraçou um leproso, os franciscanos da Tailândia estão ao serviço dos marginalizados, daqueles que são considerados lixo da sociedade. a missão franciscana naquele país, desde há 25 anos, acaba de receber dois novos missionários, Mauro Zannin, da Suiça, e Jeffrey Haller, americano, que receberam, em 20 de maio, o mandato missionário. Durante dois meses receberam um curso específico de preparação, antes de partirem para o Oriente.
Espero poder dar um pouco da minha experiência de vida, mas também tenho a certeza que será uma experiência de dar e receber, explicou Mauro Zannin. a missão é entrar em relação com irmãos e irmãs de outros lugares do mundo e mostrar que podemos viver pacificamente, como nos ensina o Evangelho. O espírito franciscano é levar o testemunho do Evangelho, como fez São Francisco, vivendo no meio do povo em simplicidade e humildade, no meio dos pobres e marginalizados, explica o religioso.

Os franciscanos iniciaram o seu trabalho na Tailândia nos anos 80 em Lam Sai, Bangkok, com a construção de um centro para doentes de SIDa. a doença era um terror e os doentes considerados leprosos modernos expulsos da sociedade. as famílias julgavam que se tratava de uma maldição e ainda hoje são olhados com desconfiança. Os frades gastam as suas vidas para os curar e restituir-lhes a dignidade de filhos de Deus: é um serviço permanente aos mais pobres entre os pobres.