a empresa proprietária da maior mina de ferro do mundo quer aumentar a linha-férrea na amazónia, colocando em risco a tribo indígena awá. além da destruição florestal, a passagem de mais comboios vai afastar ainda mais a caça
a empresa proprietária da maior mina de ferro do mundo quer aumentar a linha-férrea na amazónia, colocando em risco a tribo indígena awá. além da destruição florestal, a passagem de mais comboios vai afastar ainda mais a caça Os planos de uma empresa mineira para ampliar a ferrovia que transporta minério de ferro da amazónia para o Oceano atlântico, no Brasil, estão a ameaçar a sobrevivência da tribo awá, denunciou esta quinta-feira, 26 de julho, a organização de defesa dos povos indígenas, Survival Internacional. a firma é proprietária da maior mina de ferro do mundo e transporta os minerais em comboios que chegam a atingir os dois quilómetros de comprimento. agora, pretende ampliar a linha, para permitir a ciculação simultânea nos dois sentidos e aumentar a capacidade de transporte. afetados pela construção inicial da ferrovia, há cerca de 30 anos, os índios awá temem uma nova invasão de fazendeiros e madeireiros e a perda irreparável do seu único meio de sobrevivência: a caça.com o reforço da circulação ferroviária, o barulho vai aumentar e os animais selvagens vão fugir para mais longe, afirmam os indígenas. O financiamento do Banco Mundial e da União Européia ao Projeto Carajás levou à destruição massiva da floresta dos awá. Passados meros trinta anos e a despeito da existência de uma ferrovia em pleno funcionamento, essa expansão coloca a tribo e sua floresta sobre mais pressão ainda, lamenta o diretor da Survival, Stephen Corry.