a secretaria de Estado repudia as falsas acusações de cumplicidade na fuga de documentos reservados, atribuí­das a pessoas próximas do Santo Padre. «Não é esta a informação a que o público tem direito», censura a nota do Vaticano
a secretaria de Estado repudia as falsas acusações de cumplicidade na fuga de documentos reservados, atribuí­das a pessoas próximas do Santo Padre. «Não é esta a informação a que o público tem direito», censura a nota do Vaticanoas falsas acusações de cumplicidade sobre a fuga de documentos reservados apareceram há uma semana no jornal alemão Die Welt. Embora não tivessem sido retomadas por outros títulos, o que, na opinião do Vaticano, prova a falta de fundamento de tais insinuações que lançaram graves suspeitas de cumplicidade sobre algumas pessoas próximas do Santo Padre, o diário La Repubblica copia quase literalmente essas referências. Uma nota muito dura reprova o facto com veemência e exprime firme e total reprovação por tais publicações não fundadas sobre argumentos objetivos e gravemente lesivas da honra das pessoas referidas, há muitos anos ao serviço do Santo Padre. a secretaria de Estado afirma que o facto que não ainda tenham sido tornados públicos os resultados das investigações, isso não autoriza nem legitima de modo nenhum a difusão de interpretações e teses infundadas e falsas, para acrescentar que não é esta a informação a que o público tem direito. O artigo do diário italiano menciona três pessoas como envolvidas na fuga de informações: o cardeal Paolo Sardi, o prelado Josef Clemens e a senhora Ingrid Stampa. Para o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, que estas pessoas tenham sido ouvidas no decorrer das averiguações, não significa que sejam suspeitas. a falta de informações sobre o processo em curso, garante o porta-voz, deve-se ao respeito pelo segredo das investigações e à comunicação dos resultados pelas instâncias legítimas no tempo e no modo devidos. O porta-voz do Vaticano responde às insinuações do afastamento das três pessoas visadas. O cardeal Paolo Sardi cessou as suas tarefas na secretaria de Estado quando completou 75 anos; a senhora Ingrid Stampa continua a trabalhar, nas mesmas funções; e o prelado Josef Clemens é secretário do Conselho Pontifício dos Leigos, há vários anos, sendo falso que tenha recebido uma carta do Papa, como afirma o Die Welt. Num tema delicado como este, parece-me que os leitores de um dos mais difusos diários italianos merecem outro respeito da correção e da deontologia da informação, conclui o padre Federico Lombardi.