Seguindo os passos dos antecessores, os Missionários da Consolata preparam-se para regressar à atividade evangelizadora na província de Tete, onde tinham estado entre 1926 e 1933
Seguindo os passos dos antecessores, os Missionários da Consolata preparam-se para regressar à atividade evangelizadora na província de Tete, onde tinham estado entre 1926 e 1933Passados quase noventa anos da sua chegada a Moçambique, os Missionários da Consolata optaram por fazer uma nova fundação missionária. Seguindo as pegadas dos seus predecessores, preparam-se para regressar à atividade missionária na província de Tete, onde já haviam trabalhado de 1926 a 1933. Nestes dias, o Superior Geral dos Missionários da Consolata, padre Stefano Camerlengo, acompanhado pelo Bispo de Tete, Inácio Saúre, visita alguns lugares de primeira evangelização, possíveis campos de trabalho a assumir pelo Instituto num futuro próximo. Terminada a 8a Conferência Regional dos padres da Consolata de Moçambique, realizada no Centro de Guiúa, entre 2 e 12 de julho, os missionários regressaram já às suas missões. Na bagagem levaram indicações precisas para continuarem a ser uma presença missionária significativa no meio do povo e ao serviço da Igreja local. a Conferência Regional reafirmou a evangelização dos não cristãos como sua finalidade específica em Moçambique, que deve ser atualizada nos vários contextos da missão, em cada Diocese. Depois de tantos anos de atividade missionária nas missões das dioceses de Lichinga, Nampula, Inhambane e Maputo, os Missionários da Consolata preparam-se para re-iniciar a sua atividade na diocese de Tete. Tratou-se da aceitação de um convite do bispo de Tete para assumir algum compromisso pastoral na sua diocese. Na Conferência Regional ficou decidido que, no próximo ano, serão enviados para a região dois missionários, que se irão juntar ao padre Franco Gioda, que já se encontra a trabalhar com Inácio Saúre, missionário da Consolata nomeado bispo de Tete no ano passado. a Diocese de Tete, que celebra este ano 50 anos de vida, é uma das mais carenciadas de Moçambique. Conta com 27 missões, sendo apenas 13 com missionários residentes. as restantes são assistidas esporadicamente por equipas missionárias itinerantes, enquanto outras estão simplesmente abandonadas à sua própria sorte. a história dos Missionários da Consolata em Moçambique é conhecida: a história futura irá agora ser escrita. O que importa é não esquecer que a ação missionária deve continuar a contribuir para ajudar esta Igreja local a crescer e a amadurecer até caminhar com as suas próprias forças.