as autoridades dos Estados Unidos devem impedir a execução de duas pessoas com deficiências psicossociais, programadas para serem condenadas à morte esta quarta-feira nos estados da Geórgia e do Texas
as autoridades dos Estados Unidos devem impedir a execução de duas pessoas com deficiências psicossociais, programadas para serem condenadas à morte esta quarta-feira nos estados da Geórgia e do TexasUm especialista independente de direitos humanos das Nações Unidas fez este apelo por se tratar de uma violação das garantias de pena de morte ao impor a pena capital a pessoas que sofrem de deficiências psicossociais.
Esta dupla execução também é contrária à decisão no caso [que opôs] atkins e [o estado da] Virginia, do Supremo Tribunal dos EUa, que considerou que tais execuções são inconstitucionais, sublinhou o relator especial da ONU sobre execuções arbitrárias, Christof Heyns, que trabalha a título independente e não remunerado para o Conselho dos Direitos Humanos da ONU, com sede em Genebra.
Warren Hill e Yokamon Laneal Hearn foram condenados por homicídio em incidentes separados. No entanto, as suas sentenças de morte foram mantidas apesar das afirmações de que os réus tinham incapacidades psicossociais, e a existência da referida proibição federal sobre tais execuções.

Na segunda-feira, o Conselho de Geórgia de Indultos e Liberdade Condicional rejeitado clemência para Warren Hill. Por isto, Heyns apelou às autoridades estaduais para demonstrarem a liderança moral e legal que se espera de uma democracia forte como são os Estados Unidos, em comutar as sentenças de morte de Hill e Hearn, e mostrarem a importância que dão ao direito fundamental à vida.