a crise atual do Mali “é uma das mais graves” que a África atravessa, afirma a União africana. O Norte do país está sob controlo de grupos armados, principalmente islâmicos. Chefes de Estado africanos procuram uma solução na Etiópia
a crise atual do Mali “é uma das mais graves” que a África atravessa, afirma a União africana. O Norte do país está sob controlo de grupos armados, principalmente islâmicos. Chefes de Estado africanos procuram uma solução na EtiópiaO presidente da Comissão da União africana (Ua), Jean Ping, afirmou em adis abeba, capital da Etiópia, que a crise do Mali é uma das mais graves do continente africano. Não há dúvida que a situação no Mali é uma das crises mais graves enfrentadas pelo nosso continente, admitiu Jean Ping, na abertura de uma reunião do Conselho de Paz e de Segurança da Ua, dedicado à crise no Mali e à tensão entre o Sudão e o Sudão do Sul.

” a sua persistência representa um verdadeiro perigo para a viabilidade do Estado maliano, assim como para a estabilidade e a segurança regionais, explicou o presidente da Comissão da Ua, na véspera de uma cúpula de chefes de Estado africanos, que se realiza até segunda-feira na capital etíope. Os princípios em jogo, seja a preservação da unidade e a integração territorial do país, a rejeição do terrorismo e das mudanças anticonstitucionais do governo, são de extrema importância para o continente, acrescentou Jean Ping.

Sobre a situação do Sudão e do Sudão do Sul, o presidente da Comissão da U a sublinhou os progressos lentos e desiguais na aplicação do roteiro elaborado pela Ua. Trata-se de uma tentativa de encontrar uma solução para as tensões entre os dois países. Desde a independência do Sudão do Sul, em julho de 2011, sucederam-se violentos combates na fronteira dos dois países.