O aumento dos preços provocado pelos cortes orçamentais impostos pelo governo do Sudão está a provocar a escassez de bens essenciais. a população vê-se obrigada a esperar em longas filas na esperança de conseguir alguns produtos alimentares
O aumento dos preços provocado pelos cortes orçamentais impostos pelo governo do Sudão está a provocar a escassez de bens essenciais. a população vê-se obrigada a esperar em longas filas na esperança de conseguir alguns produtos alimentares É cada vez mais difícil de encontrar e os preços aumentam de dia para dia. O pão tornou-se quase um bem de luxo no Sudão. Depois dos cortes na despesa decretados pelo governo, o custo dos produtos alimentares disparou em flecha, as prateleiras das lojas começaram a ficar vazias e as filas de pessoas desejosas de comprar algo para comer tornaram-se habituais. Há dois dias, não se encontrava pão em arkauit e as filas nas padarias estendiam-se pelas ruas, disse à agência Misna um religioso que trabalha em Cartum. a escalada de preços, segundo a mesma fonte, está relacionada com a decisão do governo em acabar com os subsídios aos combustíveis e outros produtos de grande consumo, para conter o défice orçamental face à perda de receitas do petróleo, agora nas mãos do Sudão do Sul, que se declarou independente há um ano. De acordo com alguns jornais de Cartum, o ministro das Finanças chegou a propor também a abolição das ajudas à farinha, mas a medida foi recusada pelo presidente Omar Hassan al-Bashir. Mesmo assim, os preços têm vindo a aumentar constantemente desde o mês passado, e os únicos que retiram vantagem desta incerteza são os especuladores, afirmam vários religiosos.