a partir do próximo ano letivo, as escolas primárias do Burkina Faso vão passar a usar ferramentas tecnológicas para substituir os livros tradicionais em papel. Emigrantes vão ajudar a financiar o projeto
a partir do próximo ano letivo, as escolas primárias do Burkina Faso vão passar a usar ferramentas tecnológicas para substituir os livros tradicionais em papel. Emigrantes vão ajudar a financiar o projeto É um programa ambicioso para um país que tem uma taxa de analfabetismo de 70 por cento. ainda assim, o ministro da Educação do Burkina Faso, Koumba Boly Barry, está apostado em ter as escolas primárias do seu país equipadas com ferramentas tecnólogicas, que permitam substituir os livros tradicionais por livros eletrónicos (e-books), até 2021. O projeto será financiado pelas remessas de cidadãos que trabalham no exterior, pelo Banco Mundial e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), revelou a agência Misna. a mudança para os manuais eletrónicos será feita de forma faseada, em algumas escolas e centros de alfabetização, para testar com os alunos as formas de uso e a resistência dos aparelhos, segundo o ministro. O país tem 70 por cento de analfabetos, sobretudo mulheres, e é um dos mais atrasados do mundo na concretização dos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio.com o Programa de Educação Estratégico de Desenvolvimento Básico, o governo espera ter 40 por cento da população alfabetizada, até 2015. Nos próximos três anos, o objetivo é matricular 75 por cento dos jovens, com igualdade entre rapazes e raparigas. Para as crianças que frequentam a escola básica, o ensino será gratuito, entre os seis e os 16 anos. E a língua inglesa passará a ser lecionada a partir da escola primária.