Documento assinado por mais de 300 mil pessoas reivindica a intervenção imediata da empresa e do governo nigeriano na limpeza do Delta do Níger, afetado pela poluição provocada pela exploração de petróleo
Documento assinado por mais de 300 mil pessoas reivindica a intervenção imediata da empresa e do governo nigeriano na limpeza do Delta do Níger, afetado pela poluição provocada pela exploração de petróleo Uma petição global assinada por mais de 300 mil pessoas foi entregue esta semana na sede da Shell, na Holanda, por membros e ativistas da aministia Internacional. O documento, subscrito por pessoas de mais de 20 países, apela à intervenção rápida da empresa na resolução dos problemas provocados no Delta do Níger, na Nigéria, com os derramamentos de petróleo. Os subscritores pedem à Shell que assuma a responsabilidade nos impactos nocivos da poluição provocada pelo petróleo no Delta do Níger e contribua com os mil milhões de dólares identificados pelo Programa das Nações Unidas para o Meio ambiente para criar um fundo independente que ajude na limpeza da poluição. Reclamam ainda uma limpeza abrangente da poluição e a entrega de compensações justas e adequadas a todas as comunidades afetadas. O executivo nigeriano também é visado nas críticas da amnistia Internacional em relação a todo este processo. O governo falhou no reforço das leis e das normas existentes para impedir a poluição e responsabilizar a indústria petrolífera. Consequentemente, companhias como a Shell desrespeitam livremente o governo. Quem paga o preço são as comunidades locais, que têm de viver num ambiente degradado, correndo sérios riscos de saúde. Muitos perderam os seus meios de subsistência e a sua qualidade de vida, acusam os ativistas.