Governo assinou acordo a autorizar o início das operações de ajuda humanitária à população das zonas controladas pelos rebeldes. ações serão controladas pela União africana e Liga írabe
Governo assinou acordo a autorizar o início das operações de ajuda humanitária à população das zonas controladas pelos rebeldes. ações serão controladas pela União africana e Liga írabe Um ano depois de rebentar o conflito entre o exército do Sudão e os rebeldes, o governo de Cartum acedeu finalmente a deixar entrar as equipas humanitárias, para prestarem auxílio às populações das zonas controladas pelo Movimento Popular de Libertação do Sudão-Norte, em Kordofan do Sul e Nilo azul. as operações estavam suspensas, por imposição do governo, que temia favorecer a resistência armada dos rebeldes. Graças à intervenção da União africana e da Liga Árabe, que se comprometeu a enviar observadores para o terreno e assegurar a neutralidade da intervenção humanitária, este obstáculo foi ultrapassado. O acordo, com nove pontos, prevê um cessar fogo imediato e o fim das hostilidades, para permitir que os voluntários tenham contacto com a população civil. Segundo dados das Nações Unidas, reproduzidos pela agência Misna, o conflito nas fronteiras entre o Sudão e o Sudão Sul já causou 190 mil deslocados. Em maio, o Conselho de Segurança da ONU aprovou uma resolução em que apelava ao governo sudanês e aos rebeldes que iniciassem negociações, com base no acordo estabelecido em junho de 2011. Mas até agora esta deliberação não tinha sido cumprida.