Uma cidadã australiana, com problemas mentais deportada para as Filipinas por erro, há quatro anos, está a viver num convento. O governo nega qualquer responsabilidade, mas a polícia federal investiga.
Uma cidadã australiana, com problemas mentais deportada para as Filipinas por erro, há quatro anos, está a viver num convento. O governo nega qualquer responsabilidade, mas a polícia federal investiga.

O comissário australiano para os direitos humanos, Sev Ozdowski, pediu uma investigação pública à deportação de uma mulher australiana, Vivian alvarez. Detida há quatro anos por erro e enviada paras Filipinas pelo Departamento de Imigração, a mulher que sofre de problemas mentais foi acolhida num convento, onde viveu os últimos anos.

O governo australiano afirma não estar ao corrente do sucedido. Para levar por diante a investigação, o comissário Ozdowski pede mais poderes para a polícia federal liderada por Mick Palmer: uma cidadã australiana foi deportada por erro, o que exige uma investigação pública.

O padre Shay Cullen, dirigente da organização de direitos humanos Preda Foundation, disse que a cidadã australiana está “muito nervosa”, embora as irmãs da caridade estejam a cuidar dela muito bem. “No início temia que as autoridades a mandassem novamente para a prisão”, disse Cullen.

“Conhecemos o seu passado. Ela tem problemas mentais, sofreu abusos e está traumatizada. Vamos falar com ela. Se os seus direitos foram violados publicaremos um relatório”, concluiu o padre.