Organização investiu mais de 861 milhões de euros em ajuda humanitária o ano passado. a operação de maior envergadura verificou-se na Somália, com o agravamento da segurança alimentar nas zonas de conflito
Organização investiu mais de 861 milhões de euros em ajuda humanitária o ano passado. a operação de maior envergadura verificou-se na Somália, com o agravamento da segurança alimentar nas zonas de conflito O Comité Internacional (CI) da Cruz Vermelha revelou esta segunda-feira, em Genebra, que prestou assistência médica e sanitária a 6,8 milhões de pessoas em todo o mundo, em 2011. Num ano em que surgiu uma grande quantidade de conflitos, as situações mais complicadas verificaram-se no afeganistão, Somália, Síria e Líbia, esclareceu Jakob Kellenberger, presidente da instituição. a Cruz Vermelha redobrou os seus esforços para proporcionar atenção médica e sanitária aos feridos e doentes, numa altura em que a rapidez e a magnitude dos acontecimentos puseram à prova a eficácia das intervenções da organização, afirmou Kellenberger, sublinhando que os gastos ascenderam a mais de 861 milhões de euros, com destaque para a operação na Somália onde foi preciso investir mais do dobro (75 milhões) do inicialmente previsto. Segundo o responsável, citado pela Europa Press, as grandes crises que estalaram no Médio Oriente e em África originaram que milhões de pessoas ficassem dependentes de assistência humanitária. acresce a isto a crescente procura de alimentos em diversas partes do mundo, com os consequentes descontentamentos e conflitos, a seca, as inundações e crise económica mundial.