Religiosos tinham preparada a escola para começar as aulas em julho, mas o edifício foi confiscado pelo governo. Duas centenas de jovens que vivem nas montanhas podem ficar privados do acesso ao estudo
Religiosos tinham preparada a escola para começar as aulas em julho, mas o edifício foi confiscado pelo governo. Duas centenas de jovens que vivem nas montanhas podem ficar privados do acesso ao estudo Construímos uma cerca em volta do recreio, pintámos as paredes das salas de aula e preparámos tudo para o início do ano escolar, previsto para 7 de julho. No entanto, vimo-nos obrigados a ir para Cartum, do outro lado do rio, se queremos ter escola, queixam-se os missionários da cidade de Omdurman, depois das autoridades sudanesas terem tomado posse do estabelecimento de ensino que os religiosos administravam, nos subúrbios de Marzouk. Uma manhã chegámos e encontrámos isolada toda a área em que se encontra o edifício. Na porta havia uma ordem de despejo, conta um missionário, sublinhando que o acesso ao complexo foi proibido, até para celebrar a missa. a decisão do governo ter-se-á baseado na partida da maioria dos 500 alunos do colégio, quase todos do Sudão do Sul. O problema é que continuam na zona perto de 200 jovens da etnia Nuba, que podem ficar sem aulas. Pagámos pelo terreno, fizemos melhoramentos porque se encontra perto de um barranco e o leito do rio enche-se em tempos de chuva. E agora, com a proximidade do início do ano letivo, temos que encontrar outro local para os estudantes, lamentaram os missionários em declarações à agência Misna.