a detenção de vários elementos de uma unidade policial, por suspeita da prática de homicídios, roubo e posse ilegal de armas, foi saudada pela amnistia Internacional. Um taxista e um estudante estão entre as vítimas dos agentes
a detenção de vários elementos de uma unidade policial, por suspeita da prática de homicídios, roubo e posse ilegal de armas, foi saudada pela amnistia Internacional. Um taxista e um estudante estão entre as vítimas dos agentes as suspeitas e as denúncias andavam a ser investigadas há quatro anos e culminaram agora com a detenção de vários elementos de uma unidade policial de crime organizado, na zona de Durban, na África do Sul. Em comunicado, a amnistia Internacional disse esperar que as detenções sejam um avanço na luta contra a impunidade pelas graves violações dos direitos humanos no país. Esperamos que estas detenções sejam prova de que uma nova vontade política irá agir contra os membros da polícia suspeitos de estarem envolvidos em violações dos direitos humanos, afirmou Mary Rayner, investigadora para a África do Sul da amnistia Internacional, sublinhando que jornalistas, advogados, observadores dos direitos humanos e familiares das vítimas vinham lutando há anos pela responsabilização dos crimes cometidos pela unidade. Os membros detidos têm pela frente uma série de acusações, incluindo homicídio, agressões, roubo e posse ilegal de armas de fogo e munições. a lista de alegadas vítimas inclui o proprietário de uma companhia de táxis, Bongani Mkhize, morto três meses depois de ter obtido uma ordem do Tribunal Superior impedindo a polícia de matá-lo, e um estudante de 15 anos, Kwazi Ndlovu, morto a tiro quando membros fortemente armados da unidade irromperam em sua casa. a amnistia Internacional apela agora às autoridades que garantam a integridade, a imparcialidade e a independência das investigações e que os processos criminais sejam totalmente protegidos, garantindo-se a segurança das testemunhas. Em última análise, os processos deverão culminar na presença perante a justiça de todos os responsáveis dos crimes sob investigação, incluindo aqueles que possam ter feito vista grossa.