Os desafios dos “capacetes azuis” das Nações Unidas na tentativa de manter a paz e proteger os civis em alguns dos lugares mais difíceis do mundo foram destacados por vários dos principais comandantes deste corpo
Os desafios dos “capacetes azuis” das Nações Unidas na tentativa de manter a paz e proteger os civis em alguns dos lugares mais difíceis do mundo foram destacados por vários dos principais comandantes deste corpoas operações de paz das Nações Unidas são hoje multidimensionais uma vez que servem não só para manter a paz e a segurança, como também para facilitar processos políticos, proteger civis, auxiliar no desarmamento, desmobilização e reintegração de antigos combatentes, apoiar a organização de eleições, proteger e promover os direitos humanos e ajudar a restaurar o Estado de Direito.

Durante uma reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre as missões de paz deste organismo – sustentadas nas forças militares conhecidas por capacetes azuis – soube-se que existem atualmente cerca de 120 mil militares, polícias e pessoal civil que presta serviço em 17 missões da ONU em todo o mundo, como resultado de uma parceria global que inclui estados-membros, o secretariado das Nações Unidas, os países de acolhimento, as organizações regionais e os parceiros da ONU.
O ambiente de paz está a tornar-se cada vez mais complexo e desafiador e está sob crescente escrutínio, disse esta quarta-feira o comandante da Força da Missão de Estabilização das Nações Unidas na República Democrática do Congo (MONUSCO), o tenente-general Chander Prakash.