Metade dos profissionais de comunicação social obrigados ao exílio nos últimos cinco anos é oriunda da África Oriental. Na Somália, só este ano já foram assassinados seis
Metade dos profissionais de comunicação social obrigados ao exílio nos últimos cinco anos é oriunda da África Oriental. Na Somália, só este ano já foram assassinados seis Dos 464 jornalistas forçados a deixar os seus países por questões de segurança nos últimos cinco anos, metade são da África Oriental, revela um relatório do Comité para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), divulgado pela agência Misna. as informações contidas no documento – Jornalistas no amílcar 2012 – denunciam histórias de abusos e intimidações, especialmente na Eritreia, Etiópia, Ruanda e Somália. alguns destes países são mesmo classificados como as piores prisões da informação pública. O êxodo em massa dos jornalistas da África Oriental demoliu a capacidade da região de preservar instituições e agentes capazes de difundir informação precisa e vital para a construção da opinião pública, lamentou Maria Salazar-Ferro, membro da CPJ e coautora do relatório. Segundoa responsável,na totalidade dos casos examinados, os receios que obrigaram os jornalistas a deixar os seus países são justificados. Na Somália, seis jornalistas foram assassinados desde o início do ano e até agora nenhum suspeito foi levado à justiça. Outros partiram para fugir das mais variadas ameaças, desde a prisão a espancamentos.