a concentração de mercenários paquistaneses no norte do Mali está a causar preocupação no país e nas nações vizinhas. Teme-se que os rebeldes usem aquela zona do território como campo de instrução e preparação de atentados terroristas na Europa
a concentração de mercenários paquistaneses no norte do Mali está a causar preocupação no país e nas nações vizinhas. Teme-se que os rebeldes usem aquela zona do território como campo de instrução e preparação de atentados terroristas na Europa O norte do Mali está a tornar-se o novo refúgio para os terroristas de todo o mundo? Esta é a pergunta que mais se tem feito nos últimos dias, depois da profusão de notícias sobre a forte presença de mercenários paquistaneses na região e da ajuda que estarão a dar aos dois principais grupos islâmicos, que controlam a parte setentrional do país. Já se fala quase abertamente da presença de instrutores e mercenários paquistaneses e afegãos que ensinam os combatentes recrutados pelos islamistas. Por isso, os países da região e europeus temem que o norte do Mali se torne um território sem lei, um refúgio para jihadistas e terroristas de diferentes origens, afirmou o padre Edmond Dembele, secretário da Conferência Episcopal do Mali, em declarações à agência Fides. Segundo o sacerdote, a partir do vasto território onde se concentram, os terroristas podem viajar facilmente para a Europa ou preparar atentados em outras partes do mundo. Isto, numa altura em que cresce a divisão entre o Movimento Nacional de Libertação do azawad (MNLa) – formado por tuaregues – e os movimentos islâmicos, que acolhem membros de outros países africanos.