ataques em várias cidades iraquianas provocaram pelo menos 63 mortos e dezenas de feridos. Maioria das vítimas dirigia-se para uma peregrinação em Bagdad, em honra de um imã do século VIII
ataques em várias cidades iraquianas provocaram pelo menos 63 mortos e dezenas de feridos. Maioria das vítimas dirigia-se para uma peregrinação em Bagdad, em honra de um imã do século VIII a primeira bomba rebentou às 05:00 locais (03:00 em Lisboa), em Taji, a norte da capital Bagdad, matando sete pessoas. Seguiram-se outras quatro explosões em vários pontos de Bagdad por onde passavam peregrinos xiitas. Em Hilla, a 100 quilómetros a sul de Badgad, morreram pelo menos 21 pessoas e 53 ficaram feridas na explosão de dois carros armadilhados, informou esta quarta-feira a agência noticiosa americana aP. Também se registaram explosões em Balad, Karbala (Sul) e Kirkuk (Norte). No atentado de Kirkuk, um jornalista da agência France Presse (aFP) ficou gravemente ferido. Houve uma explosão no noroeste de Kirkuk, fui para lá imediatamente. Ia no carro do meu sogro, que é general da polícia. No nosso caminho havia uma viatura armadilhada. O choque e o ruído foram terríveis. Todos os vidros estilhaçaram e o nosso carro incendiou-se, contou Marwan Ibrahim por telefone aos colegas da aFP. Esta semana, centenas de milhares de xiitas (a maioria da população no Iraque) convergem para Bagdad numa peregrinação em honra de um imã do século VIII. Nos últimos dias houve vários ataques visando os peregrinos, que ainda não foram reivindicados. Os atentados de hoje são dos que mais mortos causaram desde que os Estados Unidos retiraram a sua presença militar do Iraque, no início do ano. E o balanço do número de vítimas ainda é provisório, segundo a agência Lusa.