Luta pela defesa de ecossistema costeiro foi-lhe fatal. Fabiola Osorio Bernaldez opunha-se a um projeto de construção de uma marina e apareceu morta, juntamente com outra mulher

Luta pela defesa de ecossistema costeiro foi-lhe fatal. Fabiola Osorio Bernaldez opunha-se a um projeto de construção de uma marina e apareceu morta, juntamente com outra mulher
O crime ocorreu no final do mês de maio, mas só agora foi tornado público por uma organização de defesa do meio ambiente. Fabiola Bernaldez fez tudo para denunciar a destruição de uma parte dos manguezais – ecossistemas costeiros em zonas húmidas de regiões tropicais – e acabou assassinada. apareceu morta, juntamente com outra mulher, na cidade turística de Pie de la Cuesta, no município de acapulco, México. Segundo a agência Misna, a ativista fazia parte da associação ambiental Guerreiros Verdes, que se opunha a um projeto promovido pela administração local, que ameaça a biodiversidade da lagoa de Coyuca. O projeto prevê a construção de uma marina e a destruição de uma grande parte dos manguezais e tinha sido suspenso pelas autoridades de Proteção ambiental, devido às pressões dos ambientalistas. O assassinato de Fabiola não é caso único no estado de Guerrero. Em abril, foi morto Javier Torres Cruz, defensor das florestas da Serra de Petatlán. E em dezembro de 2011, tinha sido assassinado o ecologista asencio Villa. Na mesma data foram sequestrados outros dois ativistas, dos quais nunca mais houve notícia.