Juan José aguirre acolhe os meninos e meninas que conseguem fugir dos grupos rebeldes controlados por Joseph Kony e não se cansa de denunciar as atrocidades cometidas pelos guerrilheiros
Juan José aguirre acolhe os meninos e meninas que conseguem fugir dos grupos rebeldes controlados por Joseph Kony e não se cansa de denunciar as atrocidades cometidas pelos guerrilheiros Tem a vida em risco, mas não desiste. Juan José aguirre, bispo de Bangassou, República Centro-africana, há cinco anos que acolhe na sua dioceses crianças que fogem de Joseph Kony, que sequestrou 300 jovens na floresta e que, com os seus guerrilheiros, tem vindo a matar, agredir, violar e torturar a população. Os menores são raptados e transportados para a selva, onde permanecem pelo menos cinco anos. E as meninas são abusadas e violadas pelos rebeldes. Quando conseguem fugir e chegar à missão estão completamente paralisadas, aterrorizadas e sem autoestima, afirma o bispo, acrescentando que muitas das raparigas regressam grávidas. aguirre não se tem poupado a esforços para denunciar as cenas de violência cometidas pelos homens de Kony, reconhece que pode ter a vida em risco, mas continua a fazer a sua vida normal, sem recurso a proteções ou guarda-costas. Bangassou é uma sub-Prefeitura da Prefeitura de Mbomou. Para ir da capital à diocese são necessárias 18 horas de automóvel. E para atravessar a Diocese de oeste a leste e chegar a todas as missões, são precisos mais de três dias de carro, em estradas em péssimo estado. Por isso, foi instituída em Córdoba (Espanha), a Fundación Bangassou, graças à qual o bispo, com seus missionários e cooperadores locais, promove 25 grandes projetos, como a distribuição de leite em pó destinado aos menores que não podem ser amamentados por suas mães, mortas ou doentes com Sida, informou a agência Fides.