O veto parcial da presidente Dilma Rousseff à polémica reforma do Código Florestal desiludiu os ambientalistas. as organizações de proteção da natureza alegam que a decisão contradiz os compromissos assumidos
O veto parcial da presidente Dilma Rousseff à polémica reforma do Código Florestal desiludiu os ambientalistas. as organizações de proteção da natureza alegam que a decisão contradiz os compromissos assumidos as organizações ambientais adivinham um futuro incerto para as florestas do Brasil, depois de Dilma Rousseff ter vetado apenas 12 dos 84 artigos da controversa reforma do Código Florestal de 1965, destinada a eliminar a fronteira agrícola. Segundo os dirigentes da associação ambientalista WWF, a presidente não teve em conta a mobilização massiva a nível nacional e internacional a favor do veto total. a infeliz decisão, assinalou a WWF, foi tomada a poucas semanas da Conferência das Nações Unidas, denominada Rio+20′ e contradiz os compromissos de proteção do meio ambiental assumidos pelo Brasil, colocando em dúvida a sua credibilidade quando chegar o momento de apresentar-se aos olhos do mundo, no encontro no Rio de Janeiro, em junho. O governo justificou o veto parcial da reforma promovida pelo poderoso setor do agro-negócio, fortemente representado no Congresso, destacando os aspetos que considera positivos, como a rejeição do artigo que previa uma redução das zonas protegidas junto ao curso dos rios. Rousseff introduziu também 32 emendas ao texto para proteger os pequenos produtores rurais que tenham uma responsabilidade limitada na recuperação das terras desflorestadas.