Foi adiada a missão ugandesa para integrar uma força militar de paz na Somália. Esta missão visa restabelecer o funcionamento normal das instituições neste país, que sofreu 14 anos de guerra civil.
Foi adiada a missão ugandesa para integrar uma força militar de paz na Somália. Esta missão visa restabelecer o funcionamento normal das instituições neste país, que sofreu 14 anos de guerra civil. O envio de tropas ugandesas, que, ao lado das sudanesas, deveriam constituir a vanguarda de uma missão de paz africana, foi suspenso. a missão da força de paz devia apoiar o regresso das novas instituições da Somália, forçadas ao exílio no Quénia, devido à insegurança no país.
O jornal ugandês “New Vision”, publicou afirmações do ministro dos Negócios Estrangeiros, Okello Oryem, que anunciou a suspensão total do envio de tropas. a razão apresentada foi a oposição de alguns senhores da guerra.
Os primeiros soldados ugandeses, de uma força de 10 mil, deveriam ter chegado à Somália a 30 de abril. a missão estava sob as ordens da autoridade para o Desenvolvimento Inter-governamental.
Desde 1991 que a antiga colónia italiana caiu num estado de anarquia, tendo estado 14 anos sem autoridade nacional, governada por senhores da guerra, que lutam pelo controlo de partes do território. as novas instituições da Somália, criadas após o acrodo de paz, deveriam tentar integrar todas as partes que tomaram partre na guerra da Somália. Contudo, em Mogadíscio há forças que continuam a opor-se ao regresso do país à normalidade.