Nos dois últimos anos, entraram clandestinamente na China, quais vítimas inocentes e não conscientes do tráfico humano de que estavam a ser vítimas. São centenas de jovens laocianas que são enganadas anualmente
Nos dois últimos anos, entraram clandestinamente na China, quais vítimas inocentes e não conscientes do tráfico humano de que estavam a ser vítimas. São centenas de jovens laocianas que são enganadas anualmente a maioria das jovens era das províncias setentrionais do Laos. Os esforços desenvolvidos para as salvar resultaram em grande parte inúteis, segundo informações da Rádio Free Ásia. Fontes da capital laociana, que pediram o anonimato, confirmam a gravidade dos factos. O próprio departamento de Estado da américa do Norte confirma, no seu relatório de 2011, que o país do Sudoeste asiático é uma fonte de tráfico humano para esclavagistas sem escrúpulos. Mulheres e jovens são encaminhadas para o crime organizado da prostituição. Homens, mulheres e até crianças, sem distinção, são obrigados a trabalho forçado em fábricas, casas, campos e na indústria da pesca.

O relatório do governo americano explica que os laocianos, sem distinção de sexo ou idade, são vítimas de trabalhos forçados na Tailândia, Malásia e China. Sobretudo mulheres e adolescentes são comercializadas além fronteira do Laos e são obrigadas a desposar homens chineses. Embora o governo de Vientiane tenha desenvolvido esforços significativos para contrariar o fenómeno, O Laos continua ainda hoje longe dos padrões mínimos na luta para erradicar o problema. Um funcionário do governo confirma à Rádio Free Ásia que centenas de famílias das províncias próximas da fronteira chinesa pediram ajuda às autoridades para encontrar as suas filhas desaparecidas.

Provavelmente as meninas foram levadas além fronteira aliciadas para um trabalho ou para casar com um chinês rico. a maior parte destas jovens são naturais de Louang Namtha, Oudomxay, Bokeo e Phongsaly e pertencem à minoria étnica khmu. a unidade laociana de combate ao tráfico de vidas humanas tem registado poucos sucessos. Todavia a procura das vítimas na China é pouco mais do que infrutuosa, devido á burocracia chinesa e à imensidão do território. Segundo dados oficiais do governo de Vientiane, de 2010, realizaram-se 20 investigações que envolveram 47 pessoas, das quais 33 foram condenadas a penas de detenção variáveis. Em 2009, não se registou qualquer condenação.