Especialistas em direitos humanos suspeitam que Muamar Kadafi usou os serviços de mercenários para combater a rebelião que causou a queda do regime
Especialistas em direitos humanos suspeitam que Muamar Kadafi usou os serviços de mercenários para combater a rebelião que causou a queda do regime Um grupo de observadores da Organização das Nações Unidas (ONU) deslocam-se à Líbia, na próxima semana, para recolher informações sobre o alegado recrutamento de mercenários, por parte do ditador, para combaterem na guerra civil que culminou com a queda do regime, noticiou esta sexta-feira a associated Press. Segundo Faiza Patel, chefe da comissão do Conselho de Direitos Humanos da ONU, a missão tem como objetivo recolher informações diretas e em primeira mão sobre empresas privadas que ofereciam ajuda militar, consultoria e forças de segurança ao antigo regime de Kadafi, morto em outubro do ano passado. a equipa vai ficar quatro dias na Líbia, a convite do governo, que alega ter provas que ligam o filho de Kadafi, Seif al-Islam, à supervisão e estratégia para o recrutamento de mercenários que atuaram na guerra civil. Em abril, o procurador do Tribunal Penal Internacional revelou também que a Líbia diz ter evidências que o filho de Kadafi esteve envolvido em várias execuções.