a «Semana da Harmonia entre as Religiões» decorreu de 5 a 12 de maio, em Seul. a iniciativa é realizada a nível mundial e tem já vários anos de existência, mas foi organizada na Coreia do Sul, pela primeira vez
a «Semana da Harmonia entre as Religiões» decorreu de 5 a 12 de maio, em Seul. a iniciativa é realizada a nível mundial e tem já vários anos de existência, mas foi organizada na Coreia do Sul, pela primeira vez Organizada pela Conferência Coreana das Religiões para a Paz (KCRP), organismo oficial do Diálogo Inter-religioso, a iniciativa pretende encorajar os fiéis de várias religiões da Coreia do Sul a encontrarem-se entre eles, de modo a proporcionar uma maior aceitação e compreensão num ambiente de respeito e amizade. Tudo isto para que as religiões não continuem a ser consideradas como causa de divisão ou, pior ainda, causa de violência e de guerra, mas sim como fontes autênticas de harmonia e paz no mundo. Como forma concreta de pôr em prática a harmonia entre as religiões, a semana coreana tinha como ideia central convidar as pessoas a fazerem uma peregrinação a sete locais sagrados pertencentes a sete religiões diferentes, todos eles situados no centro de Seúl. Em cada local, o peregrino recebeu um certificado especial, através do qual poderá participar numa das várias experiências das religiões que terão lugar nos próximos meses, em vários pontos da Coreia do Sul. a Semana de Harmonia entre as Religiões foi apresentada aos meios de comunicação através de um simpósio, que teve lugar na sede central da Ordem Budista de Choghye, o grupo budista mais numeroso da Coreia, em 30 de abril último. Foi oficialmente inaugurada a 5 de maio, na praça de Kwang-hwa-mun, bem no centro da capital. Entre muitos turistas e um número de participantes menor que o previsto, os líderes de sete grandes religiões entraram na praça em fila indiana, atrás do atual presidente da KCRP, o bispo da diocese católica de Kwangju, Igino Kim Hui-jung. Entre os participantes estava o missionário da Consolata Diego Cazzolato, na qualidade de membro da comissão episcopal para o diálogo inter-religioso. Já entre os convidados, contavam-se o presidente da câmara de Seul e outras personalidades do mundo político. a mensagem central da semana foi repetidamente mencionada e sublinhada pelos participantes: para que haja uma verdadeira paz social é necessário construir a paz entre as religiões. Neste caso, a Coreia pode ser um exemplo para o mundo.