Convivem com a crise alimentar que afeta o Sahel e agora enfrentam a deslocação forçada, obrigados a fugir à guerra. Mais de 300 mil pessoas do norte do país, metade das quais crianças, estão agora deslocadas noutras regiões ou em países vizinhos
Convivem com a crise alimentar que afeta o Sahel e agora enfrentam a deslocação forçada, obrigados a fugir à guerra. Mais de 300 mil pessoas do norte do país, metade das quais crianças, estão agora deslocadas noutras regiões ou em países vizinhos a UNICEF, organização das Nações Unidas para a Infância, lançou um alerta para as graves violações dos direitos da criança que estão a ser cometidos no Norte do Mali, onde estes menores são confrontados não só pela crise alimentar que atravessa toda a região do Sahel, mas também pelo deslocamento forçado como resultado de uma rebelião armada.
as crianças no norte do Mali já não estão próximas do desastre. Já vivem nele!, afirmou categoricamente o vice-representante da UNICEF no Mali, Frederic Sizaret. além de muitos estarem a sofrer de desnutrição, deslocamento, de outros estarem sem escola, agora há mais relatos credíveis de graves violações dos direitos da criança.
O Mali é um dos vários países da África Ocidental, incluído na faixa do Sahel, que sofre de uma crise alimentar resultante da seca prolongada nesta região que se estende do oceano atlântico, no Senegal, ao mar Vermelho, na Somália. a parte norte do país também tem vindo a assistir a confrontos entre as forças governamentais e rebeldes tuaregues desde janeiro, levando ao deslocamento em massa de populações civis. a maioria dos que fugiram das suas aldeias, têm procurado refúgio em países vizinhos. Segundo a UNICEF, mais de 300 mil pessoas do norte, metade das quais crianças, estão agora deslocadas noutras partes do Mali ou em países vizinhos. Enquanto isso, a insegurança está a dificultar a entrega de ajuda para aqueles que permanecem.