Presidente aceita reunir-se com representantes dos grupos sociais que lideram os protestos contra aumentos no custo dos transportes públicos, que o governo considera inevitáveis.
Presidente aceita reunir-se com representantes dos grupos sociais que lideram os protestos contra aumentos no custo dos transportes públicos, que o governo considera inevitáveis. O presidente da Nicarágua, Enrique Bolaí±os, aceitou dialogar com os sectores sociais que durante dias paralisaram a capital Managua. Protestavam contra a subida no preço dos transportes públicos.

Na noite do dia 27 de abril Bolaí±os recebeu delegados da união de transportadores no edifício presidencial, que exige uma redução nos impostos sobre o combustível. No encontro estavam também representantes do conselho nacional de universidades, que são contra a subida de preços. O presidente da câmara, Dioní­sio Marengo, esteve presente durante a reunião.

No final do encontro o ministro da economia, Mário arana, declarou que foram feitas propostas para pôr fim à crise. Especialistas esperam que a administração local e o governo financiem o transporte urbano durante 3 meses, suspendendo temporariamente a subida nos preços. Esta medida terá um custo de 700. 000 euros.

Uma solução a longo prazo será o objectivo das negociações. Bolaí±os reiterou que um passo atrás no aumento dos preços do transporte público não é provável, acrescentando que são de esperar aumentos noutros sectores como a electricidade, a água e o combustível. “O governo tem que honrar compromissos com o Fundo Monetário Internacional, ou as ajudas internacionais ficam comprometidas,” afirmou o presidente.

“Nicarágua não se vai tornar noutro Equador,” acrescentou, referindo-se aos protestos que levaram à renuncia de Lúcio Gutiérrez.