Desde que uma trégua precária entre as forças de segurança do presidente Bashar al-assad e os grupos de oposição teve início em 12 de abril, mais de 34 crianças terão sido mortas na Síria
Desde que uma trégua precária entre as forças de segurança do presidente Bashar al-assad e os grupos de oposição teve início em 12 de abril, mais de 34 crianças terão sido mortas na SíriaSuplico para que todos os envolvidos nos conflitos da Síria se abstenham de utilizar táticas indiscriminadas que resultem na morte e no ferimento de crianças, declarou a enviada especial da Organização das Nações Unidas (ONU) para crianças e conflitos armados, Radhika Coomaraswami. a ONU foi longamente mantida afastada da Síria durante o conflito e à maior parte dos jornalistas independentes foi barrado o acesso ao terreno das operações bélicas, tornando difícil, senão impossivel, verificar de maneira independente as circunstâncias dos ataques e das mortes.
Desde que foi assinada uma trégua em 12 de abril e apesar do envio de monitores da ONU, mais de 34 crianças foram supostamente mortas, revelaram as Nações Unidas num comunicado. O Observatório Sírio dos Direitos Humanos, sediado no Reino Unido, divulgou que duas crianças estavam entre as 10 pessoas mortas num ataque de morteiros na segunda-feira, 30 de abril, por forças sírias numa aldeia da província de Idlib, no norte do país. Coomaraswamy revelou outro caso em que, muito recentemente, pelo menos uma criança foi morta durante os protestos contra o governo e que o corpo de uma menina foi recuperado dos destroços de uma casa destruída na cidade de Hama.