Piero Demaria estava a tirar um curso de física na universidade. Um período de recolhimento numa casa da Consolata fez despertar nele a vontade de ser missionário. Espera ser ordenado ainda este ano Piero Demaria estava a tirar um curso de física na universidade. Um período de recolhimento numa casa da Consolata fez despertar nele a vontade de ser missionário. Espera ser ordenado ainda este ano Um sacerdote muito bom e um retiro que inicialmente tinha como finalidade o estudo para um exame de física colocaram Piero Demaria, 33 anos, no caminho da vocação. O jovem italiano já conhecia o Instituto Missionário da Consolata (IMC), dos seus tempos de escuteiro. E tinha ficado fascinado com um padre, pela forma como ele explicou a parábola do Bom Samaritano, durante uma aula da catequese. Embora encantado com a mensagem e com a capacidade oratória do sacerdote, Demaria passou a adolescência e entrou na idade adulta sem muitas dúvidas quanto ao futuro. Entrou na universidade, no curso de física, e planeava casar logo que a vida o permitisse. a inclinação missionária, nesse período, manifestava-se apenas no desejo de ir viver um ano para a américa do Sul, para contactar com outros povos e outras culturas. Um dia, aflito com a necessidade de tranquilidade para estudar para um exame de física, lembrou-se da casa dos missionários da Consolata, em Certosa de Pesio (Itália). Propuseram-lhe um retiro para jovens. Disse que não, que não era isso que precisava, queria apenas estudar. Porém, acabou por aceitar. E tudo mudou. Em vez de se embrenhar na matéria escolar, enamorou-se pela palavra de Deus. Entrou para o seminário, e em maio do ano passado, viveu um dos momentos mais felizes, ao fazer os votos perpétuos e receber a ordenação diaconal. Neste momento encontra-se em Roma a fazer uma especialização na Bíblia e conta ser ordenado sacerdote ainda este ano. Entretanto, foi admitido numa bolsa de estudo para prosseguir os estudos em Jerusalém.