amnistia Internacional e Centro para ambiente, Direitos Humanos e Desenvolvimento acusam a companhia petrolífera Shell de ter desvalorizado descaradamente derrame de petróleo no delta do Níger, em 2008. Caso está entregue aos tribunaisamnistia Internacional e Centro para ambiente, Direitos Humanos e Desenvolvimento acusam a companhia petrolífera Shell de ter desvalorizado descaradamente derrame de petróleo no delta do Níger, em 2008. Caso está entregue aos tribunaisO derrame de petróleo foi causado por uma avaria num oleoduto da Shell, provocando a fuga de dezenas de milhar de barris de petróleo, durante 72 dias, que inquinaram o solo e a água na região de Bodo, uma cidade de 69 mil habitantes. Os dados disponibilizados pela Shell não conferem com os dados obtidos por outras averiguações. a quantidade de petróleo derramada teria sido 60 vezes superior à quantidade declarada pela Shell, acusa a representante da amnistia Internacional (aI), audrey Gaughran.
Mas Bodo é apenas um dos tantos casos em que a Shell terá camuflado a verdade. as duas organizações citadas denunciam falhas graves noutras averiguações sobre fugas de petróleo. Para evitar estas manipulações dos dados, já há muito que vêm solicitando que sejam instituídos procedimentos independentes para indagar sobre fugas de petróleo e se acabe com o sistema que permite às companhias petrolíferas influenciar as investigações, a seu favor. a aI já contatou a Shell para obter esclarecimentos sobre a fuga de petróleo no delta do Níger, mas a companhia respondeu que não presta declarações sobre matéria que está sob segredo de justiça.