Duas novas imolações de tibetanos verificaram-se no sudoeste da China, onde os protestos contra a repressão cultural e religiosa de Pequim não diminuem, apesar da forte presença policial
Duas novas imolações de tibetanos verificaram-se no sudoeste da China, onde os protestos contra a repressão cultural e religiosa de Pequim não diminuem, apesar da forte presença policialDois jovens tibetanos, na casa dos 20 anos, atearam fogo a si próprios, em aba, zona oeste da província de Sichuan, que tem uma forte componente de população tibetana, revela a organização não governamental International Campaign for Tibet. Os corpos dos dois tibetanos foram recolhidos pelos moradores da localidade, que conseguiram impedir que as forças de segurança os levassem. Um monge budista, por telefone, confirmou as mortes, esclarecendo que os jovens não eram monges.
Desde março de 2011, são já 34 os tibetanos, a maioria monges budistas, que cometeram atos semelhantes ou tentativas, nas áreas tibetanas da China. a primeira mulher a imolar-se pelo fogo em defesa da causa tibetana foi uma monja, Tenazin Wangmo, de 20 anos, em meados de outubro de 2011. a imolação deu-se no mosteiro de Kirti, província de Sichuan, depois das forças de segurança terem disparado contra os manifestantes tibetanos que protestavam contra a ocupação chinesa.