Membros deste organismo internacional das Nações Unidas exigiram restabelecimento imediato da ordem constitucional depois de tomada de poder por membros das forças armadas guineenses
Membros deste organismo internacional das Nações Unidas exigiram restabelecimento imediato da ordem constitucional depois de tomada de poder por membros das forças armadas guineensesO Conselho de Segurança condenou veementemente o golpe militar que teve lugar na Guiné-Bissau e exigiu o restabelecimento imediato da ordem constitucional, numa reunião realizada esta sexta-feira. Militares guineenses tomaram o poder na noite de quinta-feira e mantêm detidos, de acordo com a ONU, o presidente interino, Raimundo Pereira, e o primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior.
Este movimento militar ocorre antes da segunda volta das eleições presidenciais, que estava prevista para 22 de abril, entre Carlos Gomes Júnior e o antigo presidente Kumba Yalá. Os golpes ameaçam tornar-se uma rotina neste país lusófono, que foi assediado por intentonas, instabilidade e desgoverno político desde que ganhou a independência de Portugal no início de 1970, mas em especial desde o final da década de 1990.
Os 15 membros do Conselho de Segurança condenaram energicamente a tomada à força do poder por parte de alguns membros das forças armadas da Guiné e apelaram para que esses militares garantam a segurança dos dois líderes detidos e de todos os responsáveis atualmente detidos, exigindo a sua imediata libertação.