Organização das Nações Unidas para a agricultura e alimentação (FaO) e União Europeia vão investir sete milhões de euros para ajudar na gestão dos químicos armazenados em locais desprotegidos
Organização das Nações Unidas para a agricultura e alimentação (FaO) e União Europeia vão investir sete milhões de euros para ajudar na gestão dos químicos armazenados em locais desprotegidosas estimativas indicam que só em 12 ex-repúblicas da União Soviética existem cerca de 200 mil toneladas de pesticidas obsoletos, armazenadas em milhares de locais sem condições. Para evitar os riscos para a saúde das populações e para o meio ambiente, a FaO anunciou esta quinta-feira que assinou um acordo de cooperação com a União Europeia, destinado a ajudar aqueles países a gerirem os seus enormes stocks de químicos em desuso. No âmbito desta parceria, os dois organismos preveem gastar sete milhões de euros na arménia, azerbaijão, Bielorrússia, Geórgia, Cazaquistão, Quirguistão, Moldávia, Federação Russa, Tajiquistão, Turquemenistão, Ucrânia e Uzbequistão, nos próximos quatro anos. O projeto visa aumentar a capacidade de reduzir os riscos dos pesticidas utilizados na agricultura e evitar a acumulação de mais stocks no futuro. Os pesticidas podem ser um contributo importante para a agricultura, mas têm de ser utilizados de forma responsável. Na busca pela sustentabilidade e para enfrentarmos o desafio de alimentar uma população crescente, preservando o ambiente, devemos também avaliar as diferentes opções que temos para proteger as colheitas e melhorar a produtividade. Isso inclui o uso de métodos naturais para proteger e melhorar o rendimento das culturas através da intensificação agrícola sustentável ou técnicas de poupar para crescer, afirmou o diretor-geral da FaO, José Graziano da Silva.