No ano da Cimeira do Rio+20 sobre o desenvolvimento sustentável e a poucos dias do aniversário do Protocolo de Kyoto, tem lugar em todo o mundo a «Hora do Planeta 2012»No ano da Cimeira do Rio+20 sobre o desenvolvimento sustentável e a poucos dias do aniversário do Protocolo de Kyoto, tem lugar em todo o mundo a «Hora do Planeta 2012»O maior evento global de luta contra as alterações climáticas apagará simbolicamente as luzes de monumentos e outros lugares simbólicos em todo o planeta. É um convite e um desafio às nossas cidades a reinventar formas de poupança de energia. São urgentes mudanças e medidas em vista de um futuro sustentável a partir de temas como o ar, a água, a energia, a alimentação, a biodiversidade, a habitação e o transporte, entre outros. No ano passado, mais de um bilião de pessoas participaram nesta iniciativa, em todo o mundo. a partir das 20,30h de hoje, 31 de março, os habitantes do nosso planeta são convidados a apagar as luzes das suas casas, empresas, monumentos públicos num gesto simbólico que marca a luta contra o aquecimento global. O nosso objetivo é fazer com que as pessoas de todo o mundo repensem o seu estilo de vida. Queremos que a participação vá além dessa hora, colocando em prática ações mais sustentáveis nas cidades, empresas e casas, explica um representante do movimento World Wildlife Fund (WWF), movimento em defesa da terra. a «Hora do Planeta surgiu em 2007, em Sydney, na austrália, quando 2,2 milhões de pessoas e mais de duas mil empresas desligaram as luzes para demonstrar apoio a este gesto que chamava a atenção para as mudanças climáticas do planeta. apagar as luzes é uma forma simples, viável em todo o mundo, de marcar a luta contra o aquecimento global e de unir as pessoas de todo o mundo à volta da preocupação com o ambiente. Promovido pelo WWF, o movimento em defesa da terra já conta com a adesão de numerosas cidades em vários países, além de centenas e centenas de empresas. O número de adesões está a crescer e a mobilização a aumentar. Empenhado em criar ações em cadeia e a todos os níveis, o WWF distribuiu a centenas de municípios um kit especial de 10 ações para promover a sustentabilidade urbana, cujos resultados já se fazem sentir. É o caso de Friburgo, alemanha, onde 50 por cento das deslocações já se fazem a pé ou de bicicleta; de Rizhao, China, que está a aviar-se para a energia solar através da instalação de paneis solares nos novos urbanística; ou de Havana, Cuba, onde mais de 40 por cento do consumo citadino de hortaliças é fornecido pela agricultura urbana.