Há menos países a recorrer à pena de morte mas o número de pessoas executadas no mundo continua elevado. No final de 2011, cerca de 18. 750 pessoas estavam condenadas à morte e 676 tinham sido executadasHá menos países a recorrer à pena de morte mas o número de pessoas executadas no mundo continua elevado. No final de 2011, cerca de 18. 750 pessoas estavam condenadas à morte e 676 tinham sido executadasOs países que recorreram à prática de sentença capital diminuiram em cerca de um terço no espaço de uma década, mas o número de pessoas executadas é alarmante, denuncia a amnistia Internacional, num comunicado divulgado hoje. De acordo com a organização que, todos os anos, revela dados sobre a pena de morte no mundo, 10 por cento dos países do mundo ou seja 20 em 198 procederam a execuções. No final de 2011, cerca de 18. 750 pessoas estavam condenadas à morte e 676 tinham sido executadas. Este número não engloba as milhares de execuções que, segundo a organização, terão ocorrido na China, mas sobre as quais não foram disponibilizados dados concretos. No Médio Oriente observou-se um aumento de perto de 50 por cento nas execuções recenseadas, em relação a 2010. Os Estados Unidos da américa também marcam diferença pela negativa: são o único país das américas e do G8, grupo que reúne as maiores potências económicas do mundo, que mantém a prática. 43 pessoas foram executadas em 2011. Por sua vez, a Europa e os países da ex-União Soviética não recorreram à pena de morte com exceção da Bielorrússia que mandou executar duas pessoas. as situações que derem origem às condenações à morte são o adultério, a blasfémia, a bruxaria, o tráfico de ossos humanos e infrações à legislação sobre os estupefacientes. Os métodos usados nas condenações à morte em 2011 foram a decapitação, a suspensão, o fuzilamento e as injeções letais. Em grande parte dos países, onde ocorreram as condenações à morte e execuções, os processos judiciais não respeitaram as normas internacionais da equidade.