Os dados referem-se apenas aos casos confirmados e dos quais foi dada notícia. Os números reais podem ser muito superiores
Os dados referem-se apenas aos casos confirmados e dos quais foi dada notícia. Os números reais podem ser muito superioresas contas feitas pela agência Fides indicam que nos últimos 30 anos terão morrido em missão pelo menos 1000 agentes pastorais. Só entre 1990 e 2000 foram mortos 604 missionários, a juntar aos 115 que tinham perdido a vida de forma violenta, na década anterior. Nos últimos anos, mais concretamente entre 2001 e 2010, o total de agentes pastorais mortos foi de 255. Só no ano passado, foram mortos 26 missionários: 18 sacerdotes, 4 religiosas, 4 leigos. O aumento registado no final do século XX, segundo a Fides, ficou a dever-se ao genocídio de Ruanda (1994), que provocou pelo menos 248 vítimas entre pessoal eclesiástico; maior rapidez na difusão das notícias e mudança nos critérios da contagem. Para efeitos estatísticos, os responsáveis da Igreja deixaram de considerar apenas os casos mortais dos missionários «ad gentes em sentido restrito, passando a registar todo o pessoal eclesiástico morto de modo violento ou que sacrificou a vida consciente do risco que corria, tudo para não abandonar as pessoas que lhes foram confiadas.