Número de profissionais da informação assassinados não para de aumentar a cada ano e os responsáveis raramente são condenados. Grande parte das vítimas investigava casos de corrupção ou o crime organizado
Número de profissionais da informação assassinados não para de aumentar a cada ano e os responsáveis raramente são condenados. Grande parte das vítimas investigava casos de corrupção ou o crime organizado a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) apresentou ontem as conclusões de um estudo sobre a segurança dos jornalistas e os riscos da impunidade. O número de profissionais da informação mortos não para de aumentar a cada ano. Segundo o relatório, nos últimos dois anos 127 jornalistas foram assassinados; 65 em 2010 e 62 em 2011. Em muitos dos casos, os profissionais acompanhavam factos locais quase sempre sobre a corrupção ou atividades ilegais como o crime organizado. O estudo foca também o problema da impunidade. Poucas investigações resultam em condenações. Dos 245 assassinatos registados entre 2006 e 2009, só nove tiveram os responsáveis condenados. O Programa Internacional da Unesco para o Desenvolvimento da Comunicação, reunido na sede da organização, em Paris, é o orgão que promove a comunicação social nos países em desenvolvimento. Durante os ultimos 30 anos, canalizou quase 100 milhões de dólares (mais de 75 milhões de euros) para cerca de 1,5 mil projetos de comunicação em mais de 140 países.