à procura de perspetivas, esperanças e ações que sirvam para pôr em marcha a reconciliação e reunificação das duas Coreias, a comissão episcopal para a Reconciliação do Povo Coreano promoveu um fórum a 6 de Março passado
à procura de perspetivas, esperanças e ações que sirvam para pôr em marcha a reconciliação e reunificação das duas Coreias, a comissão episcopal para a Reconciliação do Povo Coreano promoveu um fórum a 6 de Março passadoPresidido pelo bispo Lucas Kim Woon-hoe, no auditório do edifício da Conferência Episcopal, o fórum tratou três temas específicos: o processo de sucessão de poder na Coreia do Norte, a mudança de postura e as relações internacionais do novo líder, em especial com a China. O professor Peter Lim Eul-chul do Instituto de Estudos Orientais da Universidade de Kyungnam, falou sobre os elementos que levaram à sucessão de poder, sobretudo no que toca à celeridade da mesma. O primeiro orador acredita que Kim Jong-un irá apostar nas relações com a China e a Rússia, mantendo o regime que caracterizou a Coreia do Norte desde a sua fundação em 1948 e abandonando progressivamente a política de provocações militares. Seguiu-se a investigadora sénior do insituto coreano da Unificação Nacional, Helen Im Soon-hee. a senhora sugeriu que a Coreia do Norte está a passar por mudanças significativas, relacionadas com a grave situação económica do país. Mudanças essas que irão levar progressivamente a um enfraquecimento, por parte dos cidadãos, do orgulho nacional e da confiança no seu líder. ao mesmo tempo, haverá uma mudança no modo como os norte-coreanos consideram a sociedade e a cultura do Sul, bem como uma maior abertura ao mundo exterior. Por fim o investigador do Instituto Supex Management, John Lee Young-hun, centrou a sua apresentação na cooperação económica da Coreia do Norte com a China, e os elementos de risco presentes a norte da fronteira. Embora a considere positiva, a cooperação é insuficiente para que haja uma melhoria económica no Norte. Poderá esperar-se que esta cooperação se expanda aos ramos político e militar.