Liga Operária promove três encontros para debater a crise no mercado de trabalho e estimular a intervenção cívica dos seus membros
Liga Operária promove três encontros para debater a crise no mercado de trabalho e estimular a intervenção cívica dos seus membrosO objetivo das reuniões é «debater, aprofundar e procurar respostas para as situações de desemprego massivo, de trabalho cada vez mais precário e mercantilizado, das migrações e mobilidade a que os trabalhadores e as suas famílias estão cada vez mais sujeitos. a primeira decorre já este sábado, dia 17, na casa das Irmãs Dominicanas, em aveiro, e terá como orientador o economista e professor universitário, Rogério Roque amaro. No domingo, dia 18 de março, realiza-se o encontro da zona sul, no Centro Paroquial do Montijo, dirigido por alfredo Bruto Da Costa, professor universitário e presidente da Comissão Nacional Justiça e Paz (CNJP). a terceira reunião, prevista para dia 25, no Centro Cultural e Pastoral Diocesano de Braga, abrange a zona norte do país. Será liderada por abel Pinto, economista e membro da Comissão Justiça e Paz da Diocese de Coimbra. «as prioridades no debate e na ação política e sindical têm de incluir a urgência de implementar um novo modelo de desenvolvimento económico, promotor da valorização do trabalho humano e da justa remuneração de quem o executa; assente na conciliação entre a vida profissional e a vida familiar; privilegiando mais equidade social, melhor redistribuição das riquezas e mais respeito pelo meio ambiente e pela natureza, defende a direção da Liga Operária Católica (LOC/MTC). a preparação dos três encontros interdiocesanos começou nas equipas de base, através da análise e partilha de situações reais. Nestas reflexões percebeu-se que «há cada vez mais famílias com membros desempregados e mais dificuldades em ter acesso aos bens essenciais. Existe ainda «um aumento da incerteza, do medo e da insegurança sobre o futuro, porque a facilidade para despedir e a precariedade e baixos salários dos novos empregos mostram uma realidade com tendência a piorar as suas condições de vida, revelam os responsáveis da LOC/MTC.