«O povo marfinense já sofreu inúmeros horrores», lembra Corrine Dufka, perita da Human Rights Watch para a região do oeste de África. O governo deve mostrar a sua determinação em acabar com a violência agindo rapidamente
«O povo marfinense já sofreu inúmeros horrores», lembra Corrine Dufka, perita da Human Rights Watch para a região do oeste de África. O governo deve mostrar a sua determinação em acabar com a violência agindo rapidamenteO governo da Costa do Marfim deve agir para combater a criminalidade crescente em Bouaké, segunda cidade do país, e nos arredores, defende a Human Rights Watch. Deve tomar medidas rapidamente para desarmar antigos combatentes alegadamente envolvidos nos crimes e armar as forças de segurança para que possam proteger a população e investigar os atos de violência, especifica a organização, num relatório divulgado estes dias. Desde o início de dezembro de 2011, pelo menos 22 pessoas foram assassinadas quando se deslocavam de moto ou em transportes públicos. Há também relatos de mulheres violadas. Habitantes de Bouaké revelam que atos de grande violência acontecem todos os dias na cidade e admitem que a polícia não os protege nem investiga os casos. Para mais informações clique aqui (em inglês). «O povo marfinense já sofreu inúmeros horrores, lembra Corrine Dufka, perita da organização para a região do oeste de África, defendendo que o governo deve mostrar a sua determinação em acabar com a violência. Recorda-se que a Costa do Marfim viveu mais de seis meses de conflito na sequência de uma grave crise política, depois das eleições presidenciais em finais de 2010, que fez milhares de vítimas. Laurent Gbagbo, então presidente do país, recusou a derrota eleitoral contra alassane Ouatara, atual líder da Costa do Marfim.