Organizações sociais que lutam pelo direito à terra promoveram na capital, Brasí­lia, um ato público durante o qual denunciaram e criticaram o modelo de desenvolvimento brasileiro
Organizações sociais que lutam pelo direito à terra promoveram na capital, Brasí­lia, um ato público durante o qual denunciaram e criticaram o modelo de desenvolvimento brasileiroUm seminário reuniu mais de 10 organizaçoes sociais em Brasilia com o objetivo de intensificar e unificar a luta em defesa da reforma agrária, dos direitos territoriais e da produção de alimentos saudáveis. Rosângela Piovizani, integrante da Via Campesina, e uma das responsáveis pelo evento, explica:«Há uma grande insatisfação, pois nos últimos anos não há recursos para a agricultura familiar camponesa, mas sim para o agronegócio e as exportações. a líder, citada pela agência adital, acrescenta: «Juntas, em pauta unificada, as organizações do campo vão agir de forma mais intensa para reivindicar demandas que não andaram como a educação no campo, o aumento do uso de agrotóxicos e o incentivo ao agronegócio, assim como a própria reforma agrária que não evolui porque não há vontade política para realizar as desapropriações e fazer novos assentamentos. Os organizadores esperam contar com a cooperação de outras entidades e movimentos sociais, de personalidades e da sociedade em geral, já que as reivindicações implicam milhares de brasileiros. O Seminário Nacional de Organizações Sociais que decorreu nos últimos dias de fevereiro contou com a participação das seguintes organizações: associação dos Povos Indígenas do Brasil, CÁRITaS Brasileira, Conselho Indigenista Missionário, Comissão Pastoral da Terra, Confederação Nacional de Trabalhadores na agricultura, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra.