FaRC devem respeitar princípios do direito internacional humanitário, defende a amnistia Internacional. Entre janeiro e outubro de 2011, 69 pessoas perderam a vida por causa das minas disseminadas pelos rebeldes
FaRC devem respeitar princípios do direito internacional humanitário, defende a amnistia Internacional. Entre janeiro e outubro de 2011, 69 pessoas perderam a vida por causa das minas disseminadas pelos rebeldes a organização para a defesa dos direitos humanos felicita a decisão das Forças armadas Revolucionárias da Colômbia (FaRC) de acabar com os sequestros, um dos principais meios de financiamento da guerrilha. É um avanço positivo mas insuficiente, considera. «Desejamos agora que o grupo comece a respeitar de forma plena todos os princípios do direito internacional humanitário, refere Marcelo Pollack, perito da amnistia Internacional para a Colômbia. a organização pede às FaRC para pôr fim aos homicídios e ao recrutamento de crianças e deixar de recorrer às minas terrestres e outras armas que fazem inúmeras vítimas. Nas últimas décadas, a aI recenseou centenas de execuções ilegais e raptos, e vários deslocamentos forçados. Segundo o governo, entre janeiro e outubro de 2011, centenas de pessoas ficaram feridas, 49 agentes das forças de segurança e 20 civis perderam a vida por causa das minas disseminadas pelas FaRC. a guerrilha anunciou, estes dias, que pretendia libertar 10 reféns e acabar com a prática dos sequestros. Facto que o presidente do país, Juan Manuel Santos, enaltece mas considera insuficiente. Para haver um acordo de paz com as FaRC, estas terão de libertar todos os reféns, acabar com os ataques, o recrutamento de crianças e o tráfico de droga, lembrou o líder colombiano.