Papa chama a atenção para os «sacramentos de cura», ou seja, a Penitência e a Reconciliação, bem como a Unção dos enfermosPapa chama a atenção para os «sacramentos de cura», ou seja, a Penitência e a Reconciliação, bem como a Unção dos enfermosNa mensagem para este Dia mundial do doente, Bento XVI assinala que é já a preparação para a efeméride que será celebrada na alemanha em 2013, meditando sobre a figura do som samaritano. a partir do episódio do encontro dos dez leprosos com Jesus, o Pontífice realça «a importância da fé para aqueles que, angustiados pelo sofrimento e pela enfermidade, se aproximam do Senhor.
a fé do único leproso que, vendo-se curado volta atrás para agradecer a Jesus «deixa entrever que a saúde readquirida é sinal de algo mais precioso do que a simples cura física. a cura física, «expressão da salvação mais profunda, revela deste modo a importância que o homem, na sua integridade de alma e corpo, reveste para o Senhor, assinala o Santo Padre.
O Papa aponta para a importância dos sacramentos de cura. «Dando continuidade ao anúncio de perdão e de reconciliação feito ressoar por Jesus, a Igreja não cessa de convidar a humanidade inteira a converter-se e a crer no Evangelho. O sacramento da Penitência consiste em reconduzir os fiéis à graça de Deus. «ao longo da sua vida, Jesus anuncia e torna presente a misericórdia do Pai, refere o bispo de Roma. Veio não para condenar, mas para perdoar e salvar.
O outro sacramento de cura é a Reconciliação. «O momento do sofrimento, no qual poderia surgir a tentação de se abandonar ao desânimo e ao desespero pode transformar-se num momento em que, reconhecendo os erros e fracassos, repercorre o caminho rumo à sua Casa. «Ele vigia sempre e de qualquer modo sobre a nossa existência, e espera-nos para oferecer a cada um dos filhos que volta para Ele, o dom da plena reconciliação e da alegria, aponta o Papa.
Jesus sempre demonstrou uma atenção particular para com os enfermos. Convidou à cura e instituiu a Unção dos doentes. «Tal sacramento leva-nos a contemplar o dúplice mistério do Monte das oliveiras, onde Jesus se encontrou dramaticamente diante do caminho que lhe fora indicado pelo Pai, a senda da Paixão, do supremo gesto de amor, e aceitou-a. Este sacramento «merece hoje uma maior consideração, quer na reflexão teológica, quer na obra pastoral em favor dos doentes, defende o Pontífice.
Bento XVI exorta a comunidade eclesial e as comunidades paroquiais em particular a prestarem «atenção para garantir a possibilidade de se aproximarem com frequência da comunhão sacramental àqueles que, por motivos de saúde ou de idade, não podem acorrer aos lugares de culto. O tema desta mensagem para o vigésimo dia mundial do doente aponta, também, para o ano da fé, a ter início a 11 de outubro de 2012. «Desejo encorajar os doentes e quantos sofrem a encontrar sempre uma âncora segura na fé, alimentada pela escuta da Palavra de Deus, da oração pessoal e dos sacramentos, enquanto convido os pastores a permanecerem cada vez mais disponíveis à sua celebração para os enfermos, concluiu.
O Dia mundial do doente foi instituído a 11 fevereiro de 1992 pelo Papa João Paulo II e é, anualmente, celebrado para apelar à humanidade a promover um melhor serviço e atenção à pessoa doente.