a manipulação das eleições e a fraqueza das instituições travaram a evolução do continente em direção à democracia em 2011, denuncia a organização, Human Rights Watch
a manipulação das eleições e a fraqueza das instituições travaram a evolução do continente em direção à democracia em 2011, denuncia a organização, Human Rights Watchas eleições que decorreram em vários países de África Subsariana em 2011 refletem a preocupação crescente com a democracia. Porém, os dirigentes africanos recorreram à violência e colocaram entraves no exercício dos direitos humanos durante os períodos eleitorais e até depois disso para se manterem no poder. Em 2011, realizaram-se eleições presidenciais na República Democrática do Congo, Libéria, Nigéria, Uganda, Zâmbia, entre outros países. Tanto na RDC como no Uganda, verificou-se um uso excessivo da força por parte das forças de segurança contra apoiantes da oposição. No Congo pelo menos 42 pessoas morreram nos dias antes e depois do escrutínio. Também na Costa do Marfim, em novembro de 2010, o ex-presidente Gbagbo rejeitou os resultados da segunda volta das eleições e recusou sair do poder dando origem a seis meses de violência, decorrentes de uma grave crise política. Pelo menos 3. 000 pessoas morreram. a organização conclui com um alerta de Daniel Bekele, diretor da Human Rights Watch para África: « a primavera Árabe mostrou ao mundo até que ponto os povos do Médio Oriente e da África do Norte querem ser tratados com dignidade e respeito. E continua: «Os africanos do sul do Sara têm as mesmas aspirações. Os governos da região e outros devem ter isso em conta.